Dormindo no canteiro bem cuidado
encontra-se o proletariado.
Pegando latinhas e papelão;
sai por aí um homem, cidadão.
Vendendo seu corpo,
ganhando pelo seu suspiro,
prostitutas mascaradas
nas ruas desfilam.
Lixeiros fazem maratona,
correndo atrás do caminhão.
Depois que pegam o lixo de todos,
recebem seu salário;
que não ''dá nem pro pão''.
A professora explica a matéria
e enquanto os alunos a-apedrejam,
fala sobre política e miséria.
O prefeito toma um café
reclamando de cansaço.
Enquanto sua mulher ''tá'' na igreja
de salto alto e casaco.
E Deus se ausenta,
na vida dos pobres coitados...
que jazem com fé e lamento
dentro de um caixão parcelado.
Gi.
magnifico
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