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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Acaso


Ela acordou cedo, tomou um banho, bebeu seu café e foi estudar.
Ele acordou tarde, tacou uma água no rosto e foi trabalhar.
Enquanto ela pensava nele, sentia sua falta, fazia poemas e ficava com a cabeça em outro mundo, ele nem se preocupava.
Ela se derretia, mas fingia que nem ligava.
Ele nem ligava, mas fingia que se derretia.
A maior vontade dela era viver aquele amor para sempre, ao lado dele.
Quando a maior vontade dele, era fazer aquele amor sempre, em cima dela.
Ela se entregava, de corpo e alma, se deixava levar.
Ele nem percebia, e a recebia como se fosse mais uma. Bruto, severo. 
Ela queria ir, mas o tchau não saia da sua boca, e suas pernas não se moviam.
Ele queria que ela ficasse, era legal ter uma garota bonita e apaixonada ao seu lado.
O tempo se passava, e ela se apegava cada vez mais, ele continuava na mesma.
O coração, dele, servia para mantê-lo vivo.
O coração, dela, servia para matá-la aos poucos.
Até que um dia ele parou, em um baque surdo. 
E dai em diante, ele percebeu que o coração dele era dela, pulsava por ela.
Então ele voltou, mas de nada adiantou, pois o coração, dela, já tinha a-matado, parado de pulsar, por ele.
Gi.
''Em mais um clichê sobre amor.''

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