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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Morada do Nada


Portões altos,
antigos.
Árvores secas,
chão de folhagem.
Neblina em excesso,
visão tapada.
Cinza.
Lago ao lado,
escuro e gelado.
Sem nenhuma habitação.
Ninguém.
Olhos fechados.
Parados.
Antônimo da vida.
Ali, na casa escura
tudo se desfigura.
Lágrimas pesadas, doídas.
Breu.
Cheiro de morte,
que habita por perto.
Sentimentos claudicantes,
sórdidos, incertos.
Vontade de nada.
Um nada medonho.
Felicidades esquecidas.
Dor e desordem.
Conflagração de mentiras.
Sorrisos imersos
no lago gelado.
Escuro.
Ali perto.
Neblina.
Cinza.
Morte por perto. 

Gi.

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